05 novembro 2007

Amor


Manuel Antônio de Castro

Quando duas pessoas se amam, não amam uma à outra. Amam o amor que as une e faz amorosas. Somos sempre amantes do Amor, porque o Amor é o fogo da vida , eros, o vigor do sagrado. Amor do sagrado que acontece em cada amante, eis o Amor dos que verdadeiramente se amam.
A cada dia a Mãe-vida se doa inauguralmente pela excessividade amorosa. Habituados ao habitual, agradecemos mal e não nos deixamos amar pelo Amor.

5 comentários:

Anônimo disse...

Que lindo...que sábio meu querido Professor sempre sábio.
Espero amorosamente , que os seres humanos parem e repensem suas atitudes e valorizem seus momentos de estar em amor/AMOR. Cilchrysti

Fábio Santana Pessanha disse...

O verdadeiro amor na encruzilhada dos caminhos que nos tomam... um pacto sem galinhas pretas: "o conhecimento do próprio".
Grande abraço, Manuel!

Anônimo disse...

Caro amigo,

Seu texto fez muito sucesso entre os meus companheiro de turma lá na filosofia. Há uma amiga minha querendo entrevistá-lo sobre o tema "amor e pensamento poético" ou algo do tipo. O texto realmente está vigoroso. Indiquei o sei ensaio dos diálogos amorosos para ela, com a ressalva de que dialoga com a obra de Rosa. Recomendei também o outro texto (maior) sobre amor, aqui do blog.

Parabéns. Eu tenho muito orgulho de tê-lo como amigo e como mestre.

Espero que o projeto do meu trabalho nao decepcione.

Do Diego (figura de linguagem, que ninguém vê)

Unknown disse...

Sou amiga do Diego Braga e estou encantada com o seu trabalho.
Gostaria muito de conhecê-lo pois faço pós com o Diego na PUC e quero realizar minha monografia sobre o amor e a linguagem. Tenho certeza que poderá contribuir muito para meu trabalho. Ficaria muito grata.
Um grande abraço e obrigada por escrever coisas tão especiais, com as quais me identifico tanto.

Renata Pamplona de Campos

Carol disse...
Este comentário foi removido pelo autor.